quinta-feira, 10 de setembro de 2015

URM destina-se a formação acadêmica com discussões de formação médica, farmacológica científica.



1. INTRODUÇÃO.
A presente monografia, incorpora parte de trabalhos temáticos já publicados pelo autor em diversos livros, e nestes foi dito, e refriso, que as informações em relação ao tema URM destina-se a formação acadêmica com discussões de formação médica, farmacológica científica.
Alertando que o exercício da medicina e da atividade farmacêutica devem ser realizados por profissional habilitado junto ao CRM e CRF de seu Estado.
Os leitores não médicos e estudantes de graduações fora das carreiras médicas e paramédicas cautelas no uso das informações aqui consignadas.
Uso racional de medicamento na medicina geral e especializada pode simplesmente ser traduzida para a expressão contextual em que envolve o processo pelo qual o farmacêutico coopera com outros profissionais e com o paciente no desenho, implementação e monitorização do plano terapêutico do último. Esse, como agente responsável pelo tratamento, apoiado na equipe multiprofissional (Hepler & Strand, 1999).

1.1 Contextualização.
No contexto desta monografia o autor busca desenvolver as bases para que em um mestrado, doutorado e pós-doutorado em medicina, possa se demostrar a necessidade de ser instituído protocolos científicos de USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS a partir das ideias centrais da atenção farmacêutica.
Na prática do profissional de farmácia a Atenção Farmacêutica deve garantir o fomento racional, cauteloso na terapia medicamentosa com o propósito de alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente.
Em protocolos futuros devemos apontar através de pesquisas que os medicamentos a serem prescritos em unidades hospitalares possam apresentar perspectivas de resultados, como por exemplos:
1) Cura da doença;
2) Eliminação ou redução dos sintomas;
3) Diminuição da progressão da doença; e
4) Prevenção de doenças ou de outras condições indesejáveis (Hepler & Strand, 1990).
Já existem grupos diversos que estudam a matéria USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS e concluir por recomendar diferentes metodologias de seguimento farmacêutico nessa prática.
Citemos aqui um exemplo emblemático que é desenvolvido na Clínica de Atendimento Multidisciplinar à Prevenção e ao Tratamento da Toxicomania - CAMT, onde estudos desenvolvidos seguiu o Programa Dáder e Segundo Consenso de Granada para Classificação de Problemas Relacionados a Medicamentos (Dáder et al., 2002; Grupo de Investigación en Atención Farmacêutica, Grupo de Investigación en Farmacología Aplicada y Farmacoterapia, Grupo de Investigación en Farmacologia de Productos Naturales, 2002).
Neste desiderato os pesquisadores desenvolveu um instrumento de educação sanitária, que consta das seguintes diretrizes:
  1. Posologia no uso de medicamentos;
  2. Uso correto de medicamentos;
  3. Reações adversas no de medicamentos;
  4. Precauções no uso de medicamentos;
  5. Armazenamento correto de medicamentos.
Utilizou-se como referências teóricas o preconizado pelo Ministério da Saúde, WHO (2002) e DRUG (2002).
1.1.1 Posologia no uso de medicamentos.
A posologia está relacionada com o tempo de ação e a dose terapêutica do medicamento em questão.
Um esquema posológico racional baseia-se na pressuposição de que existe uma concentração-alvo que produzirá o efeito terapêutico desejado.
Posologia é a forma de utilizar os medicamentos, ou seja, o número de vezes e a quantidade de medicamento a ser utilizada a cada dia  – que varia em função do paciente, da doença que está sendo tratada e do tipo de medicamento utilizado. Após vários estudos, chegou-se ao conceito de janela terapêutica, que compreende a concentração plasmática mínima da droga necessária para fazer o efeito e a concentração máxima acima da qual o fármaco apresentará efeitos tóxicos.
1.1.1.1 Janelas Terapêuticas.
Para exemplificar as janelas terapêuticas.
Vejamos.
Na prática, o índice terapêutico é calculado a partir da razão entre a dose letal da droga para 50% da população (DL 50), pela dose mínima efetiva em 50% da população (DE 50). Índice terapêutico = dose tóxica/dose efetiva. O índice terapêutico de um fármaco é a razão entre a dose tóxica e a dose capaz de produzir a resposta clinicamente desejada.
A concentração terapêutica situa-se entre as concentrações geradoras de efeito mínimo eficaz (limite mínimo) e efeito tóxico (concentração máxima tolerada, limite máximo).
A relação entra as concentrações terapêuticas e tóxicas é chamada índice terapêutico (I.T.) do fármaco; medicamentos com amplo I.T. apresentam uma ampla faixa de concentração que leva ao efeito requerido, pois, as concentrações potencialmente  tóxicas  excedem nitidamente as terapêuticas, esta faixa de concentração é denominada “janela terapêutica”.
Infelizmente, muitos fármacos apresentam uma estreita janela terapêutica (I.T. < 10), por apresentarem uma pequena diferença entre as concentrações terapêuticas e tóxicas. Nestes casos, há a necessidade de cuidadosa monitorização da dose, dos efeitos clínicos e mesmo das concentrações sanguíneas destes fármacos, visando assegurar eficácia sem toxicidade. 




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